A influência destes dois artistas barrocos, Bernini e Borromini, estão expressas em cada canto de Roma: em suas praças, igrejas e museus. Estes não eram apenas grandes arquitetos e escultores, mas verdadeiros gênios do período renascentista.

O tour, feito a pé, no centro histórico de Roma, faz um percurso e paralelo, através da observação dos principais monumentos, contrapondo os dois estilos completamente diferentes, entre os dois grandes mestres da arquitetura e escultura do século XVI, na Itália.

Bernini, com seu estilo mais clássico, é considerado “o arquiteto do Papa”, uma vez que era o predileto do Papa Urbano VIII, que o comissionou a realizar as principais obras de Roma, do período. As suas criações exprimiam precisamente os valores solenes e religiosos do Vaticano.

Em contrapartida, Borromini era um artista, preocupado com as questões sociais e sob a influência da Reforma Protestante. Por 20 anos, exerceu seu trabalho no Norte da Itália, expressando uma arte de protesto, que pedia as reformas sociais e criticava o poder papal. Este pensamento influenciou também o seu estilo, que contrariava, de modo genial, as leis de proporcionalidade da arquitetura, dando às suas obras, um resultado final, fascinante.

Partimos, acompanhados por uma guia especializada na história da arte, da Basílica de Santa Maria dos Anjos, na Praça da República, nos dirigimos para a Igreja de Santa Maria da Vitória, onde está a famosa escultura de Bernini, “O Êxtase de Santa Teresa “, uma das obras mais importantes do período Barroco! 

Continuamos o nosso tour, visitando outros monumentos incríveis, que são: a Igreja de São Carlos, Igreja de Santo André no Quirinal, Palácio de Propaganda Fide, Elefante de Minerva (um dos nove obeliscos egípcios, em Roma) e a Igreja de Santo Ivo, na Sapienza.

O tour termina na Praça Navona, onde você terá a oportunidade ímpar, de contemplar a Igreja de Santa Inês, feita por Borromini , frontalmente contraposta à Fonte dos Quatro Rios, de Bernini: um espetáculo, expondo dois estilos, dois grandes mestres, que ao mesmo tempo, parecem se completar! Obras de outros artistas, como “A Fonte de Nettuno”  e “A Fonte del Moro, de Giacomo della Porta e ainda a Galeria do Palácio Pamphilli, de Pietro di Cortona, que é o edifício da Embaixada brasileira, fazem da Praça Navona, um dos lugares imperdíveis na sua vinda à Cidade Eterna.